Um beijo pode nos fazer sentir como se estivéssemos naturalmente “drogados”

Por Brunno Câmara - domingo, novembro 13, 2011

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Um beijo apaixonado promove a dilatação dos nossos vasos sanguíneos para o cérebro receber mais oxigênio do que o normal. Nossas bochechas ficam rosadas, nosso pulso acelera e nossa respiração fica irregular e intensa. Nossas pupilas dilatam, que pode ser a razão na qual muitos de nós fecham os olhos. Nós também ativamos cinco dos doze nervos crânianos que se espalham por diferentes partes do rosto. As vias nervosas nos orientam a interpretar o mundo e nos ajudam a ver, cheirar, sentir, escutar e tocar. No topo disso, nossos lábios estão associados a uma desproporcionalmente grande parte do cérebro.

Como um beijo funciona?

Ele age como uma droga, estimulando nossas substâncias químicas naturais. Quando existe verdadeira “química” entre duas pessoas, o beijo certo pode desencadear um coquetel de hormônios e neurotransmissores que se espalham em nosso cérebro e corpo.

Beijar mantém nossos corpos extremamente ocupados interpretando uma enorme quantidade de informação enquanto bilhões de pequenas conexões nervosas distribuem sinais para ajudar a determinar o que acontece em seguida. Como impulsos nervosos aumentam a ligação entre cérebro e língua, músculos faciais, lábios e pele, esses impulsos produzem um número de neurotransmissores que influenciam como nos sentimos. O beijo certo pode nos fazer sentir como se estivéssemos naturalmente “drogados”.

Um dos mais importantes neurotransmissores envolvidos no beijo é a dopamina, que nos faz sentir recompensados e experimentar o prazer. Mas é claro que a dopamina é só uma de muitas substânicas que guiam nossas emoções durante o beijo.

Se a experiência evoca fogos de artifício e violinos, ou não faz jus às expectativas, o beijo é como prática mais simples e universal que todos compartilhamos.

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Brunno Câmara Autor

Brunno Câmara - Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia / experiência com biologia molecular e virologia). Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast.
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