Estudo aponta principais erros na fase pré-analítica
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Uma equipe do laboratório do HC da UFRS estudou amostras rejeitadas e os pedidos para recoletadas de sangue nos setores de bioquímica e hematologia, entre junho e agosto de 2010.
Foram analisadas as amostras rejeitadas por estarem coaguladas, hemolizadas, ictéricas e lipêmicas. Dentre as 77.051 mil amostras que precisaram ser coletadas novamente no período analisado, em 441 (0,57%) o motivo foi algum tipo de erro pré-analítico.
Em 43,8%, a causa principal foi a presença de coágulo, seguido de volume insuficiente da amostra (24%). Em 17,9% dos casos, o motivo foi a amostra estar hemolisada.
Outras razões para a rejeição foram erros de identificação, tubos inadequados, amostras lipêmicas, proporção inadequada de amostra/aditivo e mostras ictéricas insignificantes.
Segundo os autores, apesar de ser pequena a porcentagem de erros pré-analíticos, esses poderiam prejudicar a atenção ao paciente. Por exemplo, quando componentes como potássio, magnésio, ferro, LDH, fósforo, amônia e proteínas totais se apresentavam falsamente elevadas devido à hemólise.
Nesse contexto, as amostras de baixa qualidade podem influenciar os resultados, o que seria clinicamente incorreto, e levar o médico a tomar uma decisão adequada.