Perfil do estudante de Biomedicina do Brasil

Por Brunno Câmara - segunda-feira, dezembro 15, 2014

Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos:

Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.

Após 31 dias no ar e 1.646 participações, chegou a hora de conhecermos o perfil do estudante de Biomedicina do Brasil.

A primeira pergunta feita foi em qual tipo de instituição (pública ou privada) o estudante de biomedicina realizou o Ensino Médio. Considero essa pergunta importante pois são nesses três anos “pré-vestibular” que adquirimos uma boa base de conhecimento para podermos chegar à faculdade com boa qualidade de conteúdo. Vamos ao resultado:

A próxima questão foi quanto tempo o estudante de biomedicina demorou para começar o curso, pois quanto maior o espaço de tempo entre o término do Ensino Médio e o início do curso, maior a chance de que o estudante tenha mais dificuldade no decorrer do curso, caso não tenha estudado nesse período. Vamos ao resultado:

Como muitos falam que a biomedicina ainda não é muito conhecida, a pergunta seguinte foi sobre como o estudante conheceu a biomedicina. Veja o resultado:

Em seguida foi perguntado a razão pela qual a biomedicina foi escolhida pelos estudantes. Como as respostas eram individuais, cada pessoa teve um motivo diferente. A maioria ingressou na biomedicina devido a sua ampla área de atuação. Muitos também entraram por causa das pesquisas científicas. Outros viram na biomedicina uma junção da biologia com a medicina. Outros motivos mais citados foram: amor e paixão pela área da saúde, curiosidade, grade curricular, disciplinas e trabalhar em laboratórios.


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Depois, foi perguntado aos estudantes se eles tinham entrado na biomedicina com uma área de atuação em mente, e o resultado foi positivo, mostrando que a maioria já tinha noção do que queria fazer dentro do mundo da biomedicina. Confira:

Daqueles que responderam sim, foi solicitado que explicitassem qual(is) era(m) essa(s) área(s). O tamanho da palavra é proporcional à quantidade de vezes em que a área foi citada. Veja:


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A próxima pergunta foi em relação ao estado onde os estudantes cursavam a biomedicina. Vamos ao resultado:

Foi perguntado também sobre o tipo de instituição de ensino em que os estudantes fazem o curso. O resultado é bem interessante. Confira:

Sobre o período/semestre em que os estudantes se encontravam, até o fechamento da pesquisa, os resultados foram os seguintes:

Sabemos que as atividades acadêmicas são muito importantes tanto para o crescimento profissional quanto para o pessoal. Quanto mais atividades desenvolvidas, melhor para seu currículo. Confira o resultado:

Vida de estudante não é fácil, e uma ajuda financeira é sempre bem vinda, nem que seja através de bolsas de estudo. Vejamos o resultado:

Quanto se tem mais tempo para dedicar-se aos estudos o aprendizado é melhor, mas existem os estudantes que necessitam trabalhar para se manter e, até mesmo, pagar sua mensalidade. E o resultado foi o seguinte:

Há um tempo, basicamente a única forma de ter acesso à informação acadêmica era através das aulas e livros. Atualmente existem muitas opções de se conseguir ter acesso aos mais diversos tipos de conteúdo. Veja como o estudante de biomedicina tem acesso a esse material de estudo:

Livros na área da saúde são relativamente caros, se levarmos em consideração que os estudantes não têm muitos recursos financeiros para comprá-los. A seguir, como eles têm acesso aos livros:

O estudante que está formando define sua habilitação de acordo com o estágio curricular/obrigatório oferecido pela instituição onde estuda. Veja quais são as áreas mais oferecidas:

As instituições de ensino superior que oferecem o curso de biomedicina têm papel importante na carreira do futuro biomédico, pois são elas que vão direcionar a primeira área de atuação do profissional e, às vezes, não há muitas opções oferecidas. Veja o resultado:

Aqueles que responderam que a instituição oferece mais de uma área, detalharam quais eram essas áreas. Confira:

Perguntados sobre o interesse em fazer cursos de pós-graduação lato sensu, as respostas foram as seguintes:

Foram questionados também sobre o interesse em seguir na área acadêmica, ou seja, fazer mestrado, doutorado etc., e atuar na docência e pesquisa. Veja o resultado:

Para finalizar, foram perguntados qual área desejavam atuar após formados. O tamanho da palavra é proporcional à quantidade de vezes em que a área foi citada. Confira o resultado:


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Podemos ver que São Paulo é o estado com mais estudantes de biomedicina e que as análises clínicas ainda é muito forte, principalmente por causa das instituições de ensino, em que na maioria das vezes só oferecem essa área. Apesar disso, os estudantes estão conscientes do amplo campo de atuação do biomédico, e pretendem fazer pós-graduações para atuar nessas áreas.

O livro ainda é a principal fonte de estudos, mas não é de costume dos estudantes comprá-los, pois eles preferem utilizar os da biblioteca da faculdade. A internet e os slides dos professores também são bastante utilizados hoje em dia. Mas espero que não seja a única fonte.

Outro ponto importante é que a maioria já entrou com um conhecimento do papel do biomédico e das suas habilitações. Inclusive, esses estudantes já sabem a área em que vão atuar futuramente, se não mudarem de ideia, claro.

A grande maioria estuda em instituições privadas e tem dedicação integral aos estudos. No geral, desenvolvem muitas atividades acadêmicas, principalmente iniciação científica, mas pouco mais da metade não recebe nenhum tipo de auxílio financeiro.

Agradeço a todos que ajudaram e responderam. Com um pequeno gesto vocês estão ajudando a biomedicina e, consequentemente, vocês mesmos.

Brunno Câmara Autor

Brunno Câmara - Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia / experiência com biologia molecular e virologia). Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast.
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