Mercado de trabalho para o profissional em pesquisa clínica no Brasil é bastante promissor
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O mercado de trabalho para o profissional em pesquisa clínica no Brasil é bastante promissor e tende a crescer. Esta é uma área cuja mão de obra deve ser extremamente qualificada. Não basta ser um enfermeiro, farmacêutico ou médico. É preciso ter uma qualificação específica focada nos aspectos em que estão envolvidos na condução de uma pesquisa clinica. Hoje o Brasil dispõe de centenas de centros de pesquisa clínica, mas faltam profissionais qualificados.
A pesquisa de farmacologia clínica é um dos principais campos de trabalho para enfermeiros, farmacêuticos, estatísticos, fisioterapeutas, nutricionistas, biomédicos, biólogos e até administradores, atuando em laboratórios no setor privado e público no processo de investigação científica em qualquer área do conhecimento, para todo e qualquer produto destinado ao ser humano.
Os profissionais gabaritados sempre encontrarão um próspero mercado de trabalho em pesquisas clínicas, ou seja: nos centros de pesquisa, organizações representativas de pesquisa ou outras instituições que realizem ensaios clínicos, indústria farmacêutica e de produção de soros e vacinas e também no campo de plantas medicinais.
Outra vertente da saúde em franca modernização e avanço em pesquisas clínicas é o setor alimentício. Na indústria da alimentação desenvolve-se de forma acentuada a fabricação de alimentos funcionais, o que indica a necessidade premente de pesquisa básica e de pesquisa clínica. Esses ensaios clínicos é que irão reiterar ou negar os benefícios à saúde balizados pelas pesquisas básicas. As indústrias alimentícias tendem a investir cada vez mais em pesquisas clínicas, particularmente no que se refere aos ingredientes ativos e sua relação com a saúde.
A Pesquisa Clínica assume grande relevância na medida em que permite descobrir novas formas de tratamento, produtos inovadores, avanços nos conhecimentos clínico-laboratoriais (ensaios clínico-terapêuticos, de farmacocinética e vacinas) e análises em epidemiologia clínica, gerando novos conhecimentos científicos que garantam a segurança e o bem estar do paciente. Na verdade, mostra a direção da evolução da própria medicina, buscando sempre os interesses da ciência e da comunidade, que é a grande beneficiária desse processo, ao receber alguma novidade da própria ciência.
O ingresso para este mercado, no entanto, exige formação específica que deve ser feita em instituições com comprovada experiência no setor.