Violência na infância pode deixar cicatrizes genéticas
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Telômeros (rosa)
Experiências traumáticas nos primeiros anos de vida podem deixar cicatrizes emocionais. Mas um novo estudo sugere que a violência pode deixar uma marca genética também. Pesquisadores descobriram que crianças que foram fisicamente abusadas e sofreram “bullying” tendem a ter telômeros mais curtos – estruturas nas pontas dos cromossomos cujo encolhimento está ligado ao envelhecimento e doenças.
“Crianças que tiveram a experiência da violência física parecem envelhecer em uma maior velocidade”, disse o neurocientista e co-autor da pesquisa, Avshalom Caspi. Como resultado, ele diz, essas crianças podem enfrentar o aumento do risco de doenças na vida adulta e uma expectativa de vida menor.
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