Biomedicina e Pesquisa Científica

Por Brunno Câmara - quarta-feira, agosto 15, 2012

Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos:

Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.



A pesquisa científica tem como principal objetivo contribuir para a evolução do conhecimento humano em todos os setores, sendo sistematicamente planejada e executada segundo rigorosos critérios de processamento das informações.

A melhor forma de começar na pesquisa é quando você ainda está na graduação. Como? Conseguindo entrar em um programa de Iniciação Científica (IC). Pode ser que sua faculdade não tenha programas de pesquisa, então o jeito é procurar em outras, principalmente as públicas ou as mais conceituadas da região, como uma PUC, por exemplo.

Essa parte é mais difícil, pois eles dão preferência para os alunos da instituição. Mas não é impossível. A melhor forma de conseguir é tendo algum conhecido, o famoso QI.

Depois que você começar pode ganhar bolsa, dependendo da sua classificação e caso seja dedicação exclusiva à pesquisa. Daí pra frente, se você for bom e tiver potencial, pode ser indicado ao mestrado, doutorado, pós-doutorado, e assim vai.

Agora, se você não conseguiu a IC na graduação, o jeito é tentar o mestrado direto. O mestrado é stricto sensu. Stricto sensu: são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis do mestrado e doutorado. O curso de mestrado tem a duração recomendada de dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma dissertação e cursa as disciplinas relativas à sua pesquisa. Os doutorados têm a duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração da tese.

Você pode conseguir um na Universidade Federal do seu estado ou pagar em uma particular.

Outra coisa importante é ter o currículo Lattes. Lá você vai colocar todos os seus dados, eventos participados e organizados por você, idiomas, projetos que participou, experiência profissional, monitorias, etc. Todos esses itens contam pontos na hora da escolha da seleção. Ter um desempenho acadêmico excelente também conta bastante pontos.

Faça seu currículo lattes (http://lattes.cnpq.br/)
DICA: Como é um órgão do governo e utiliza-se o CPF para o cadastro, para fazê-lo seu nome não pode conter restrições.

Para iniciar uma pesquisa científica, deve-se partir de três pré-requisitos básicos:
1) conhecer bem e ter competência no assunto a ser pesquisado;
2) ter acesso e dominar a amostra; e
3) depender o mínimo possível de terceiros para realizar a pesquisa.

Deve-se também gostar do método científico e empolgar-se com o aprendizado que possa ter durante esse processo. A realização da pesquisa científica e a posterior publicação dos seus resultados em revista científica de impacto começam com a idéia brilhante que podemos ter a partir da pergunta de pesquisa que se quer responder.

Fonte: Capes e CNPq
Fomento (investimento e apoio)


Para fomentar a pesquisa científica em universidades e instituições pelo Brasil, diversos órgãos ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia e secretarias estaduais fornecem apoio financeiro para pesquisadores e cientistas brasileiros. Entre as fundações de Amparo à Pesquisa estão o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs).

Esses programas oferecem bolsas aos alunos do ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores já experientes. As bolsas são divididas em duas categorias principais: individuais, no Brasil e exterior, e por quota. Outra forma de apoio oferecido é o auxílio à pesquisa.

Fontes: Governo do Brasil, Capes, CNPq, A pesquisa científica.

Brunno Câmara Autor

Brunno Câmara - Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia / experiência com biologia molecular e virologia). Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast.
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