Pesquisadores ressuscitaram um gene bacteriano de 500 milhões de anos

Por Brunno Câmara - sexta-feira, agosto 10, 2012

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Usando uma técnica chamada “evolução paleo-experimental”, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Georgia, Georgia Tech, ressuscitaram um gene bacteriano de 500 milhões de anos e o inseriram em uma E. coli moderna.

Os dois códigos genéticos foram hibridizados e criado uma “quimera” — uma nova cepa de bactéria — que então se reproduziu e re-evolui. O crescimento no início foi lento, mas agora a bactéria já sobreviveu a 1.000 gerações, com isso os pesquisadores podem ver literalmente a evolução em ação — observar as diferentes trajetórias de evolução, e se há sempre escolhas repetidas ou diferentes para alcançar um resultado.

A equipe de pesquisadores relatou que algumas cepas se tornaram mais robustas do que a original, sugerindo que elas fizeram mutações inteligentes. Curiosamente, a adaptação da bactéria anciã não chegou nem perto da E. coli moderna — ao contrário, parece que ela encontrou outra trajetória evolucionária, dando uma interessante visão de como a vida na terra poderia ter evoluído de outra forma.

 

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Brunno Câmara Autor

Brunno Câmara - Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia / experiência com biologia molecular e virologia). Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast.
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