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A albumina é a proteína mais abundante no plasma e corresponde a cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente no fígado e possui funções importantes no organismo, como transporte de diversas substâncias e manutenção da pressão oncótica. Quando utilizada como forma de suplemento serve para ajudar a ganhar massa muscular.
Trata-se de uma das menores moléculas protéicas e, em consequência disso, tende a se perder na urina sempre que ocorre dano aos glomérulos renais.
A hipoalbuminemia é uma condição altamente inespecífica e acompanha inúmeras doenças. Na Eletroforese de Proteínas Séricas (EPS), pode se apresentar com um pico menor, significando queda em sua concentração sérica.
Esse fato está relacionado a fatores comuns a diversas situações, como síntese prejudicada (cirrose hepática e hepatite viral), aumento do catabolismo (infecção bacteriana grave, neoplasias malignas, insuficiência cardíaca congestiva, doenças inflamatórias e infecciosas crônicas), ingesta protéica inadequada (desnutrição protéica) e perdas (por meio dos glomérulos renais e intestinos).
Os menores níveis de albumina sérica estão presentes na síndrome nefrótica ou acompanhando as enteropatias perdedoras de proteínas.
Outro aspecto relevante em relação ao estudo da albumina é o fato de que, em raras situações, pode-se encontrar mais de um tipo dessa proteína no soro humano, porém sem gerar manifestação clínica. Esse evento se reflete na EPS como um aumento na largura da faixa correspondente ou até mesmo na formação de duas faixas distintas.
Roberta Oliveira de Paula e Silva; Aline de Freitas Lopes; Rosa Malena Delbone de Faria. Eletroforese de proteínas séricas: interpretação e correlação clínica. Revista Médica de Minas Gerais, 18(2): 116-122, 2008.