Gonorreia pode se tornar incurável, temem especialistas
Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos:
- Hematologia básica clique aqui
- Anemias clique aqui
- Onco-hematologia clique aqui
- Interpretando o hemograma clique aqui
- Curso de Hematologia (10% off) clique aqui
- Preparatório de Análises Clínicas para Residência e Concurso clique aqui
Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e é uma das DSTs mais comuns no mundo. Os sintomas incluem ardência ao urinar ou disúria acompanhada de febre baixa e o aparecimento de um corrimento amarelo e purulento saindo da uretra ou pode ser assintomática.
Profissionais de uma clínica no Canadá descobriram que quase 7% de seus pacientes com gonorreia tinham uma cepa da bactéria em que o uso de antibióticos era inútil. Isto sugere que a gonorreia pode se tornar uma doença não tratável, alertam os especialistas.
As cepas resistentes de gonorreia já foram reportadas em surtos no Japão e Europa, mas o estudo canadense, publicado no periódico Journal of the American Medical Association, marca a primeira vez que elas são encontradas em uma grande parte da população da América do Norte.
Os médicos identificaram 291 pacientes na clínica que tiveram seus resultados positivos para gonorreia entre maio de 2010 e abril de 2011. Os pacientes em que as cepas eram resistentes à cefalosporina – o antibiótico mais comum no tratamento da doença – foram curados por um antibiótico injetável mais potente, a ceftriaxona. Mas os especialistas dizem que essa droga tem seus limites, pois os médicos estão vendo o desenvolvimento de resistência a essa droga também.
A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria Gram-negativa, aeróbia, na forma de diplococos “riniformes” ou “grãos de café”, características do gênero de Neisser. Esses diplococos medem 0,6nm por 1,0nm e apresentam-se aos pares, com faces côncavas adjacentes, ou seja, voltadas entre si. Esta espécie adere nas superfícies de células epiteliais do hospedeiro, por meio de uma estrutura chamada pili que é um apêndice filamentoso de origem proteica, da superfície bacteriana. - Ministério da Saúde
Com informações da Live Science