Mulher se passa por biomédica, aplica substância em cliente, que morre após o procedimento
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Maria José Brandão, 39 anos, morreu no último sábado (24), vítima de uma mulher que se passava por biomédica em Goiânia, que aplicou uma substância chamada hidrogel nos glúteos. Logo após, a vítima começou a passar mal, sentindo falta de ar. Tudo indica que ela tenha morrido de embolia pulmonar, mas o laudo da causa da morte do IML ainda não foi divulgado.
Imagem: TV Anhanguera
Segundo nota oficial do conselho regional de biomedicina a pessoa que realizou o procedimento não possui qualquer registro nos órgãos de todas as regionais do Brasil.
Esse procedimento não é de competência do biomédico. As resoluções 241/2014 e 214/2012 regulamentam todas as substâncias e os procedimentos que os biomédicos estão habilitados a realizar.
A delegada responsável pelo caso ouviu várias pessoas, inclusive o presidente do conselho, e já descartou a possibilidade de que a mulher seja biomédica.
Se ficar comprovado que a vítima morreu em decorrência do procedimento, a mulher responderá por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Se não for provado, ela será autuada na contravenção penal por exercício irregular da profissão.
Confira a reportagem:
Confesso que não acreditei que essa mulher fosse biomédica, pois como ela realizou o procedimento, como ela agiu diante das complicações da vítima, vão contra tudo o que aprendemos na faculdade e nas escolas de especialização em Biomedicina Estética.