As dificuldades da época, 1984, como ditadura militar e inflação nas alturas, não impediram as duas bioquímicas, Janete Vaz e Sandra Costa, de fundar uma empresa de exames laboratoriais na capital do Brasil. Tinham apenas três funcionários, e assim nasceu o Laboratório Sabin, que, hoje, com mais de 1,6 mil colaboradores, é o maior laboratório de análises clínicas do Centro-Oeste.

O Laboratório Sabin está entre as cinco melhores empresas para trabalhar no Brasil, sendo que nos dois últimos anos ficou em terceiro lugar, atrás apenas da Kimberly-Clark e da gigante Google.

Em entrevista à Revista FH, Janete, que é natural de Anápolis, disse que elas estão sempre alinhadas para planejar as estratégias da empresa, como implantação de novas práticas, benefícios ou inovações de processos.

Foto: Roberto Jayme

Desde a década de 80 as duas priorizaram a tecnologia e a inovação. “A informática estava começando e não tivemos resistência a ela como a maioria do mercado. Isso foi um grande diferencial”, afirma Sandra, que é mineira.

De acordo com as executivas, a inovação amplia a eficiência, reduz custos e estimula as pessoas a criarem.

Números:

• 1,5 milhão de exames realizados por mês
• 150 mil clientes por mês
• Mais de 3 mil tipos de exames laboratoriais

Os funcionários são tratados como se fossem da família. Há patrocínios de corridas para eles, grupos de natação e ciclismo, ofertas de bolsas de estudo de 25% a 80% para MBAs, mestrados e doutorados, entre outros.

Mas não pense que é fácil conseguir uma vaga por lá. De 2005 a 2011, a saída de profissionais diminuiu de 28% para 6% ao ano. Em 2012, a previsão é que este número caia um pouco mais, chegando a 5%.

“Nossa gestão não é focada na concorrência. Temos o olhar no cliente. O crescimento e a liderança surgem como consequência”, diz Sandra. Com faturamento de R$ 180 milhões, a projeção para esse ano é alcançar R$ 280 milhões. O laboratório está sempre fazendo parcerias, fusões, aquisições e inaugurações.

Com informações Revista FH.