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Os fatores de virulência são estruturas, produtos ou estratégias que as bactérias utilizam para causar uma infecção. Alguns estão relacionados com a colonização do micro-organismo e outros com as lesões do organismo, como por exemplo as toxinas.
Entre os fatores de virulência relacionados aos Streptococcus pyogenes tem-se:
- Fímbria: possibilita a fixação da bactéria à mucosa faringoamigdalina;
- Toxina eritrogênica: responsável pelo eritema da escarlatina;
- Cápsula: confere resistência à fagocitose;
- Proteína M: interfere com a fagocitose de modo que amostras ricas nesta proteína são resistentes, tornando-se sensíveis na presença de anticorpos anti-M;
- Ácidos lipoteicóicos: importantes componentes da superfície dos estreptococos do grupo A, formando fímbrias juntamente com a proteína M;
- Peptideoglicano: é tóxico para células animais in vitro e in situ;
- Estreptolisina S: é a responsável pelo halo de hemólise. Estudos recentes sugerem que ela é responsável pela morte de uma parte dos leucócitos que fagocitam o S. pyogenes;
- Estreptolisina O: também é uma hemolisina, mas só é ativa na ausência de oxigênio. Parece contribuir com a virulência do S. pyegenes porque pode lesar outras células além das hemácias.
- Estreptoquinase, desoxirribonuclease e hialuronidase: são enzimas produzidas pela maioria dos S. pyogenes estando provavelmente envolvidas na patogênese das infecções estreptocócicas.
NISENGAND & NEWMAN. Microbiologia Oral e Imunologia, 2ª ed, Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 395p, 1997.
TRABULSI et a.l. Microbiologia, 3ª ed, Editora Atheneu. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo horizonte, 586p, 1999.