Ciência brasileira terá um dos maiores avanços de sua história
Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos:
- Hematologia básica clique aqui
- Anemias clique aqui
- Onco-hematologia clique aqui
- Interpretando o hemograma clique aqui
- Curso de Hematologia (10% off) clique aqui
- Preparatório de Análises Clínicas para Residência e Concurso clique aqui
Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.
O número de artigos publicados pelos pesquisadores brasileiros aumentou drasticamente nos últimos anos. Independente do impacto, a ciência brasileira avançou muito, ganhando até destaque em periódicos internacionais, como a Nature Medicine.
Mas o que está por vir pode colocar a ciência do Brasil em outro nível, competindo com países de primeiro mundo.
Estou falando do novo acelerador de partículas Sirius, a nova fonte de luz síncrotron, de 3ª geração, que deverá substituir a fonte atual, chamada UVX, em operação desde 1997.
Modelo tridimensional de como serão as instalações do Sirius (Fonte da imagem: Reprodução/LNLS)
A luz síncroton é uma radiação eletromagnética que abrange uma intervalo muito grande de espectros, indo do infravermelho ao raio X. Com ela, cientistas podem enxergar as estruturas atômicas e moleculares de diversos materiais, desde rochas e fósseis de dinossauros até células e compostos químicos.
Essa luz é gerada pela aceleração de elétrons dentro de um anel com mais de 500 metros de comprimento e a uma velocidade muito próxima da velocidade da luz (300 mil km/s). A princípio, serão 13 pontos de luz presentes no acelerador Sirius, o que permitirá que diversos profissionais façam uso simultâneo da máquina.
Será uma facilidade aberta que atenderá às mais diversas áreas da ciência, desde medicina, biofísica, biotecnologia, biologia molecular e estrutural, até paleontologia, ciências dos materiais, agricultura e nanotecnologia. Se o equipamento estiver realmente no estado da arte, vai atrair pesquisadores de ponta de todo o mundo.
A menor divergência do feixe de fótons aumentará a resolução das imagens, possibilitando a realização de medidas de microscopia com precisão nanométrica. Será possível gerar imagens tridimensionais de uma célula e de suas organelas.
O custo previsto do projeto, estimado para terminar em 2016, é de R$ 650 milhões. Até o momento, segundo Roque da Silva, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já investiu cerca de R$ 55 milhões.
Com informações de Agência FAPESP