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Treponema pallidum, agente etiológico da sífilis
Em meados de 1490, uma doença terrível explodiu por toda Europa. Ela se espalhou com aterrorizante velocidade. Em cinco anos após os primeiros casos reportados, ela estava por todo o continente e já alcançando o norte da África.
O primeiro sintoma era uma lesão, ou cancro, na região genital. Depois, a doença progredia aos poucos até chegar aos insuportáveis estágios finais. Os infectados assistiam seus corpos desintegrarem-se, com erupções e deformações, enquanto gradualmente iam à loucura. Eventualmente, deformados e dementes, eles morriam.
Alguns chamavam tal doença de Doença Francesa. Para os franceses, era Doença Napolitana (de Nápoles, Itália). Os russos culpavam os poloneses.
Em 1530, um médico italiano escreveu um poema épico sobre um jovem pastor chamado Syphilis, que deixou o deus Apolo tão bravo que ele o puniu com uma doença desfigurante para destruir sua bela aparência.
Foi esse pastor fictício (ao contrário de rivalidades entre países) que doou o nome, que eventualmente pegou: a doença, que devastou o mundo no século XVI e continua a afetar milhões de pessoas hoje, é agora conhecida como syphilis, em português, sífilis.
Com informações do The Guardian