Nos últimos dez anos, o tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC) ganhou importantes aliadas: as terapias-alvo. Elas atingem apenas as células doentes e possibilitam ao paciente a remissão completa da doença, sem quase sofrer com os efeitos colaterais. 

Mas, por ser uma doença crônica, o acompanhamento médico é de extrema importância por toda a vida. Ele é feito com a PCR, que detecta a quantidade exata do gene BCR-ABL, causador deste tipo de câncer.

Este acompanhamento deve ser feito a cada três meses, para que qualquer evolução da doença seja o quanto antes detectada e tratada, possibilitando maiores chances de resultados positivos.

O SUS garante aos portadores de LMC o tratamento com o mesilato de imatinibe, porém não cobre os gastos com a PCR, importantíssima em todo o tratamento. Muitos hospitais estão deixando de realizar o exame por não haver repasse do Governo.

Para que os pacientes não sejam prejudicados por esse impasse, a Abrale criou um manifesto a favor da APAC de reembolso da PCR quantitativa.

Se você acredita que a saúde é um direito de todos e que as pessoas com câncer devem ter acesso ao melhor tratamento, clique aqui para assinar!

Desde que soube desse absurdo enquanto estava na residência, fico inconformado com tamanha contradição. Assinem e ajudem a mudar essa situação.