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Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.
Texto por Ana Carolina Barbosa
Em tempos de era “ômicas”, cujo o interesse é estudar o genoma completo (genômica), transcritos (transcriptômica), proteínas (proteômica) e a vias metabólicas (metabolômica) de um organismo, a quantidade de dados gerados vem se tornando cada vez maior, e a necessidade da bioinformática se tornou evidente para analisar e interpretar esses dados.
A bioinformática é um campo interdisciplinar que envolve áreas como genética, biologia molecular, estatística e programação de computadores, na qual podem atuar profissionais com formação desde biológicas até computação.
Recentemente, na biomedicina algumas universidades estão incluindo a bioinformática na grade curricular. Se sua universidade já oferece essa disciplina, então você terá contato com linguagens de programação, e com o uso de ferramentas de bioinformática, que possibilitam inúmeras análises para infinitas aplicações.
Apesar de a maior parte do tempo a bioinformática estar aplicada a análises com uso do computador, ela não se resume somente a isso.
Muitas vezes experimentos em bancada são necessários para confirmar uma informação obtida in silico ou até mesmo para gerar dados a serem analisados. Com isso, o biomédico se encaixa perfeitamente, pois disciplinas como biologia molecular, genética e afins, que fazem parte da formação profissional, garantem a execução dos experimentos e, esses conhecimentos também são de grande importância na interpretação de dados.
Como o biomédico já tem formação biológica sólida, o grande desafio para este profissional na bioinformática é aprender programação, e tornar o uso de softwares mais amigável.
Atualmente, diversas universidades já oferecem cursos de pós-graduação em bioinformática a nível lato sensu e stricto sensu, e cabe a cada um escolher o ideal para o que almeja na carreira profissional.
Por ser uma área ainda não saturada, o bioinformata tem mercado de trabalho promissor e com ampla gama de atuação, podendo trabalhar em laboratórios de pesquisa biológica e médica, desenvolvimento de softwares, treinamentos e educação em bioinformática.
Se você é persistente, determinado, dinâmico e gosta de aprender, a bioinformática é para você!
Ana Carolina Barbosa Caetano.
Biomédica pelo Centro Universitário de Belo Horizonte.
Mestranda pelo programa de pós graduação em bioinformática da Universidade Federal de Minas Gerais.